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sexta-feira, 21 de junho de 2013


VERGONHA

Envergonhado e assustado, esses são os meus sentimentos pelas imagens vistas ontem pela cobertura da GLOBO NEWS, destruição gratuita e bestial deixada pelos "MANIFESTANTES" animais, bandidos, covardes, ignóbeis. A Choldra que tão sorrateiramente se imbuiu com a pele de cidadãos que tão justificadamente estão indo as ruas por todo nosso Brasil para reivindicarem uma qualidade de VIDA, MELHORIAS NOS SERVIÇOS E DIGNIDADE entre outros PLEITOS. Como não condenar a ação e destruição de uma minoria que MANCHA a legitimidade das manifestações? Fui com muito orgulho um "CARA PINTADA", onde na época conseguimos defenestrar um presidente, porém tínhamos a consciência da não violência! Infelizmente o foco das manifestações está sendo o TERROR causado pelos ANIMAIS COVARDES COM A CARA COBERTA! As ações praticadas nessa quinta-feira dia 20/06/2013 serão lembradas não somente pelo Brasil mas pelo mundo somente pela brutalidade e pânico.
No rio tivemos cerca de 300 mil pessoas protestando até que a choldra ignóbil deflagrou a destruição. Claro que 21 anos de ditadura, 26 anos de democracia onde o senso critico a instrução ou conhecimento, saúde, direitos entre outros foram cerceados,e levados a um nível tão baixo de ignobilidade, tem um preço a ser pago! E alto!
Contudo não podemos nos eximir da responsabilidade da nossa parcela de culpa, pois afinal somos nós o POVO que elegemos legitimamente nossos políticos e simplesmente deixamos correr a esmo... Claro que tal coisa não justifica e não dá o direito a corrupção e nem a chancela de que podem fazer o que quiserem que nós não ligamos! Não, Somos sim uma nação pacifica, "que ri quando devemos chorar" É lamentável que as ações de vandalismos e terror repercutam mais que as manifestações pacificas e as reivindicações. A solução para tudo que estamos presenciando e vivendo infelizmente não a tenho e nem quero ter a pretensão de tê-la, só sei que as coisas irão mudar e não vejo ainda a definição de um caminho claro e satisfatório para nossa sociedade!

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Muramunhã pra que?

Cravado em uma das principais vias de ligação entre o Centro da cidade e a Zona Norte do Rio de Janeiro, a Avenida Presidente Castelo Branco, onde passam milhares de pessoas, está localizado o antigo museu do índio. Um prédio de arquitetura secular, construído em 1862, o prédio em questão tem hoje 151 anos. Criado em 1910 pelo governo da época o Serviço de Proteção ao Índio (SPI), atual Funai, teve o prédio como sede e o Marechal Rondon como seu primeiro diretor, Incansável defensor dos povos indígenas do Brasil, ficou famosa a sua frase: "Morrer, se preciso for; matar, nunca.”
Em 1953 o prédio passou a ser o museu do Índio inaugurado em 19 de abril, Dia do Índio, do mesmo ano. Já em 1977 o prédio foi transferido para a Rua das Palmeiras, 55 no bairro de Botafogo onde também funciona a FUNAI-RJ.

A questão gira em torno da demolição do prédio, onde o Governo Estadual quer dar lugar a um estacionamento e um centro de compras anexo ao estádio para a Copa do Mundo de 2014. Se analisarmos bem o prédio está inativo há décadas e a questão de memória cultural está preservada e documentada tanto na atual sede do museu em Botafogo quanto em documentos históricos. O prédio no Maracanã é só um espaço físico sem utilização, abandonado e degradado pela ação do tempo não havendo portanto danos a Memória cultural e histórica, Mas há uma corrente que defende a preservação do imóvel. O fato que milhares de pessoas passam por ele e se quer faziam e fazem ideia do que se tratava tal prédio, assim como tantos espalhados pela nossa cidade. Concordo que os Governos Estadual e Municipal poderiam ter feito de maneira diferente sem a tal famosa “CANETADA”, porém há de se convir que o imóvel não serve para nada há muitos anos e todos os projetos já pensados nunca saíram do papel. Então a pergunta é já que existe há pelo menos 36 anos um prédio todo estruturado onde abriga o museu do índio e a FUNAI e toda a história cultural está sendo preservada e divulgada pelas visitações como em qualquer outro museu da cidade por que não dar sequencia ao planejamento que integra as obras para copa do mundo de 2014? Afinal não se trata de nenhum “Coliseu” ou “Museu Nacional na Quinta da Boa Vista” e sim de um prédio em ruinas e totalmente desconhecido para a maioria dos cariocas e da população do Brasil.
O prédio não é nenhuma atração turística, não gera receita, ele somente está lá! Está certo que tem a questão do tombamento que até agora não está claro se é ou não tombado e quanto ao valor arquitetônico alguns poderiam questionar. Existem centenas de imóveis localizados no Centro do Rio em iguais condições de abando e de tamanha relevância, no entanto o tombamento não significa necessariamente preservação, existem várias casas e casarões que remontam a data de construção do antigo museu que hoje servem apenas de cortiços Quanto aos gastos com demolição e construção, já é outro assunto. O que sei é que o prédio do jeito que está atualmente não tem serventia a ninguém ou pelo menos não tinha, e a construção do estacionamento e do shopping abrirá vagas de empregos tanto para construção como para utilização e manutenção do que quer que seja construído. Temo que deixar a hipocrisia de lado pois afinal como disse acima a grande maioria não tinha nem conhecimento do que era o tal prédio! E o nossos índios como disse o compositor Haroldo Lobo-Milton de Oliveira continua querendo o apito! Pense nisso.


EDITORIAL 2013

Caros Leitores, após um recesso nas publicações. Resolvi retomar minha empreitada, pois afinal jornalista tem que escrever. Em 2011 havia resolvido dar um tempo no Blog devido as noticias, pois em geral eram somente voltadas para violências e criminalidades. Houveram momentos em que pensei " será que só acontece desgraça no RJ?" então fiquei chateado e resolvi parar. Só que parando percebi que também havia parado de ser eu mesmo, e assim ficando cada vez de modo incosciente triste com a decisão. Pois bem a partir de agora não mais ficarei tão quieto O Kari´oca vai retornar com suas matérias para que almenos você leitor possa ter uma nova visão sobre os assusntos publicados.

O termo carioca é oriundo da família lingüística tupi-guarani (kari ' oca) e significa etimologicamente "casa de branco": cari: branca; oca: casa. O termo carioca é também o gentílico dos habitantes ou naturais do município do Rio de Janeiro.

Afinal o Blog se trata justamente do que acontece nessa enorme casa que chamamos de Rio de Janeiro

Obrigado a todos

Francisco Gimenes Junior
Editor do Kari´oca

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A guerra e a paz de Portinari



De proporções magnânimas, as telas de Guerra e Paz de Portinari são verdadeiras obras primas. De beleza e tamanho colossal, as telas traduzem uma harmonia perfeita sobre todos os aspectos estéticos. O jogo de luz e sobra é definitivamente um dos traços mais marcantes.
A exposição simplesmente tocante e profunda será realizada até o dia 06/01/11 no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, oferece um vislumbre impar das telas, oportunidade rara, pois há 52 anos atrás as telas foram enviadas as Nações Unidas como presente pela sua criação. Portinari desafiando as proibições médicas e com sua saúde seriamente comprometida devido ao envenenamento por conta das tintas, aceitou o desafio. Em tem sobre sua proibição falou: "Estão me impedindo de viver"
A apresentação que antecede o aparecimento das telas é puramente maravilhosa, novamente um jogo de luz e escuridão a altura do artista e de sua obra, concilhiado harmonicamente com uma opera a qual fico devendo o nome pois meu estado de estupefação não deixou que busca-se maiores informações.
Acredito ser escencial a visitação de guerra e paz pois ela ira lhe proporcionar um momento de beleza singular para essa vida tão pluralizada...

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

A vida é um sonho, pois não vejo a paz

Ai mísero de mim! Ai, infeliz!
Descobrir oh Deus pretendo, já que me tratas assim,
que delito cometi fatal, contra ti, nascendo.
Mas eu nasci, e compreendo
que o crime foi cometido
pois o delito maior do homem é ter nascido.
Só queria saber se em mais algo te onfendi
para me castigares mais.
Não nasceram os demais?
Então, se os outros nasceram
que privilégios tiveram
que eu não tive jamais?
Nasce o pássaro dourado,
jóia de tanta beleza
e é flor de pluma e riqueza
ou bem ramalhete alado
quando o céu desanuviado
corta com velocidade
negando-se a piedade
do ninho que deixa em calma:
e por que tendo mais alma
tenho menos liberdade?
Nasce a fera e muito cedo
e humana necessidade
ensina-lhe a crueldade,
monstro de seu labirinto;
e, eu com melhor instinto
tenho menos liberdade?
Nasce o peixe e não respira,
aborto de ovas e lama,
é apenas barco de escamas,
quando nas ondas se mira
e por toda parte gira
medindo a imensidade
de sua capacidade;
Tanto lhe dá sul ou norte.
E eu que sei da minha sorte
tenho menos liberdade?
Nasce o regato, serpente
que entre flores se desata
e como cobra de prata
entre flores se distende
celebrando a majestade
do campo aberto à fugida.
Por que eu, tendo mais vida
tenho menos liberdade?
Em chegando esta paixão,
num vulcão todo transfeito,
quisera arrancar do peito
pedaços do coração;
que lei, justiça ou razão
recusar aos homens sabe
privilégio tão suave
licença tão essencial,
dada por Deus ao cristal,
a um peixe, a um bruto, e a uma ave?"
(Trecho de "A vida é um sonho" - Peça escrita por Calderón de La Barca, 1663)

terça-feira, 20 de outubro de 2009

O Rio de Janeiro continua...


"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados! Bem-aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia! Bem-aventurados os puros de coração, porque verão Deus! Bem-aventurados os pacíficos, porque serão chamados filhos de Deus!"

Após três dias do trágico episódio ocorrido em nossa cidade que outrora era chamada de maravilhosa, recebia a notícia que os pilotos das polícias Militar e Civil farão um curso de pilotagem em área de conflito, curso esse que deveria fazer parte do currículo de formação das nossas academias de policia, porém só agora depois do desastre anunciado há pelo menos uma década, pois não é de hoje que os morros cariocas onde o narcotráfico domina e detem um poder bélico digno de um exército, isso sem entrar no mérito do poder de reposição do material humano, que é quase inesgotável. Pois bem, agora será obrigatório esse curso, que se realizará no Mato Grosso em uma base aérea em construção! Conjecturas à parte, os olhos do mundo se voltaram para a nossa cidade, que se mostrou mais uma vez incapaz de controlar e superar a "crise" de violência, que realmente não sei mais se merece o nome de crise, pois crise sugere como a perturbação temporária dos mecanismos de regulação de um sistema, de um indivíduo ou de um grupo. Esta perturbação tem origem em causas externas e internas. Só de temporária já não há mais nada, pois em meus modestos 38 anos há pelo menos 24 ouço falar em violência tal como se apresenta.
De fato é trágico ver cenas como as ocorridas em 17 de outubro de 2009, uma verdadeira cena de guerra urbana, me senti em uma zona de conflito tais como vemos em filmes sobre o Oriente Médio o que me entristece, pois tivemos tempo e muito tempo para que as coisas não chegasse a esse ponto. Agora o leite já fora derramado e mostrado ao mundo em tempo real, a Imprensa internacional faz plantão em nossas favelas só esperando por um novo ataque tanto da policia como dos traficantes e nós meros civis ficamos passivos a tudo isso que acontece porque já faz parte do nosso cotidiano, já não nos surpreende ou choca tais cenas de ônibus sendo incendiados, tiros para todos os lados, entre mortos e feridos o Rio já quase não se salva mais!
Estamos em profunda agonia disfarçada pelos nossos afazeres diários, mascarando os surtos psicóticas que temos todas as noites ao assistirmos nossos telejornais em meios a escândalos e violência, haja Fluoxetina para espantar nossos males! Como exemplo no mesmo dia em que literalmente o bicho pegava em Vila Isabel, no Morro dos Macacos, cá no asfalto, no famoso Boulevard 28 de Setembro onde suas calçadas famosa por conterem partituras do grande sambista Noel Rosa como mosaico, acontecia normalmente sua obra de revitalização, alheia à todos os acontecimentos, alguns dizem que o Rio de Janeiro tem um poder de superação muito grande, eu já digo que nós cariocas não ligamos mais para tais coisas, estamos amortizados e imunizados contra os choques de ordem urbana e a decorrência em violência costumeiras em grandes metrópoles, nós estamos mortos! De certo teremos uma medalha de ouro nas olimpíadas de 2016 em tiro ao alvo!
Temos como um todo, uma tarefa difícil à frente de combater e cobrar de nossas autoridades que são mandatárias de nossas representações políticas e não donas uma postura e realmente uma solução para tal problema, não só a ordem da violência, assim como na saúde, habitação, educação transporte e outras mais! Para fechar o assunto o teremos mais que fazer além de rezar? Pois São Sebastião já não agüenta mais, assim como nós cariocas. E como se em meio a todo o caos que vivemos o Nosso governo do estado ainda estuda a antecipação da renovação de contrato da Supervia que só vence em 14 anos. É acredito de certa forma nós merecemos isso tudo!

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Era para funcionar?

Meus amigos cariocas, demos um passo muito importante para a transformação da nossa linda cidade. Em 2010 haverá uma Copa do Mundo, e em 2016 uma Olimpiada. É claro que no imaginário de cada um de nós o Rio deveria ser melhorado ali, e aqui. Porém isso será raramente feito. O trabalho é longo e muito difícil, pois como nós todos sabemos temos problemas sérios em quase todas as áreas da cidade. No momento o que mais me incomoda é a situação para uma parcela da população carioca que nem sempre prestamos a devida atenção, e a verdade é que raríssima vezes nos importamos, pois o problema não nos atinge diretamente, só que essa parcela é significativa e assim como nós pagam impostos e tem seus direitos assim como suas obrigações. estou falando don PNE (Portadores de Necessidades Especiais) cariocas. O que proponho aqui é uma reflexão sobre essas pessoas e a maneira como as tratamos na maior parte do tempo, não vou julgar ou condenar as empresas, a população na qual me incluo ou até mesmo o governo pois seria muito como do de minha parte apontar o dedo e culpar o governo, o que acontece na maioria das situações em que nós cidadãos comuns nos deparamos cotidianamente, esquecendo que se o problema existe em parte ele é da nossa conta e nossa culpa, pois nós é que elegemos os nossos representantes, seja na esfera municipal, estadual ou federal. Portanto a culpa é nossa, não completamente, mas em grande parte, pois nos omitimos e nos acomodamos por trás de um cotidiano mascarado em bem-estar! Fica ai o pensamento. Gostaria que assistissem ao vídeo que gravei num transporte publico e pensassem a respeito.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

E agora?


Como se já não bastasse o dia-a-dia complicado para todos os cidadãos cariocas, seja do “Morro” ou do “Asfalto”, que tem que lidar com a “selva” urbana, com assaltos, tiroteios, seqüestros, tráfico de drogas, armas e influência entre outros, com as milícias, com os subornos e o nosso jeitinho brasileiro, agora vemos que o nosso exército não é tão diferente.

Obviamente é certo dizer que o episódio ocorrido essa semana é lamentável, não somente para a instituição militar como um todo, pois a credibilidade da população foi abalada, da mesma forma que ocorre com a nossa polícia militar e civil. Como podemos nos “sentir” protegidos? Pois a segurança pública assim como nacional está na mão dessas instituições que são os aparelhos de repressão do estado como um todo. São essas instituições que tem dever institucional e constitucional garantir tranqüilidade à todos nós sem discriminação, como reza no art. 5º da constituição, pois lá consta que todos somos iguais! Porém que igualdade é essa que há tempos beneficia uma pequena, bem pequena parcela da população? Se analisarmos, mesmo que de forma superficial, veremos que o material empregado em nossas forças policiai e militar é o mesmo, MATERIAL HUMANO, e como tal, sujeito a falhas, no caso falhas gravíssimas.

O Exercito possui um dos mais rígidos códigos de conduta, assim como uma mentalidade arcaica, que devem ser revistos e modernizados as atuais conjunturas, evoluir e transformar, ou transformar e evoluir. Grande parte do corpo formado pelas forças tem sua origem nas comunidades e áreas de riscos, convivem muito de perto com uma realidade que está muito distante do ideal. As razões pelas quais o oficial tomou a infame decisão de entregar os três jovens a traficantes de uma comunidade rival serão conhecidas em tempo.

O que realmente me preocupa é que isso só leva a outra realidade de caos e insegurança, pois se um Oficial do Exercito Brasileiro falha dessa maneira logo só podemos concluir que a falha de suas ações, resulta na falha da instituição que o formou! A pergunta é quantos tenentes Vinicius existem pelo Brasil? Quantos abusos ainda teremos que sofrer para que algo seja realmente feita para garantir nossa segurança? Não adianta mais ficarmos especulando sobre o assunto, pois o fato já ocorreu, temos é que tomar medidas junto aos nossos representantes no congresso nacional para que isso não seja mais uma realidade, infelizmente a nossa realidade.